Você sabia que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking entre os países com maior número de diabéticos? No país, são cerca de 12 milhões de pessoas atingidas pela doença causada por insuficiência da produção ou da ação da insulina, que leva ao aumento das taxas de glicose no sangue. No mundo, este número cresce para 412 milhões e pode chegar a 642 milhões até 2040, de acordo com a Fundação Internacional de Diabetes (IDF).
O que ainda é mais assustador é que de cada dez brasileiros, seis correm risco de apresentar o distúrbio. Para não entrar para a estatística é preciso conhecer um pouco mais sobre a diabetes.
A forma mais comum da diabetes é o tipo 2, quando ainda há insulina, mas a quantidade é insuficiente ou ela não age como deveria. A doença aparece de maneira silenciosa e pode ir evoluindo sem sintomas por até 15 anos. O tipo 1, que é quando as células que produzem insulina são destruídas pelo sistema imunológico, se manifesta geralmente na infância, apresentando sintomas como perda de peso, sede excessiva e frequência urinária elevada.
No Brasil, por exemplo, o alto índice de consumo de gorduras saturadas, alimentos açucarados e o sedentarismo contribuem para o surgimento da doença. A concentração de gordura, principalmente na região do abdome, atrapalha a ação da insulina.
Isso não significa que elas são mais vulneráveis, apenas são mais diagnosticadas. Pode ser levado em consideração que durante a idade fértil, as mulheres fazem exame de glicemia devido ao pedido dos ginecologistas. As principais descobertas acontecem entre os 18 e 45 anos.
Durante a gestação, a placenta libera hormônios que dificultam a ação da insulina, estimulando o pâncreas a elevar sua produção. Sendo assim, o feto acaba exposto a grandes quantidades de glicose, aumentando o risco de parto prematuro e da elevação da pressão arterial no final da gravidez. Isso acontece com cerca de 7% das gestantes, pois nos demais casos o organismo consegue se adaptar.
Além de ser um problema perigoso, as doenças costumam estar relacionadas a agravantes como obesidade e sedentarismo. De acordo com pesquisas, a cada dois diabéticos, um morre em decorrência de obstruções nas artérias.
Os doces devem ser consumidos com moderação. Os carboidratos alteram os níveis de glicose e precisam ser consumidos com controle. Já os alimentos ricos em fibras liberam a glicose de maneira mais demorada, o que favorece o controle da glicemia. É importante aliar essas dicas com atividades físicas.
A única etapa em que a doença pode ser revertida é no chamado “pré-diabetes”, uma alteração no nível de glicose no sangue. Para garantir o diagnóstico precoce é aconselhável realizar testes de glicemia regularmente a partir dos 25 anos de idade. Para quem tem casos na família, essa idade pode ser reduzida.
Texto escrito por Natália Nocelli da Equipe Eu Sem Fronteiras.
Fonte: https://www.eusemfronteiras.com.br/7-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-diabetes/
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